segunda-feira, agosto 07, 2006

Vôo 254: Boeing da Varig perde-se em plena selva amazônica


Domingo, 3 de setembro de 1989. O Brasil estava em plena campanha eleitoral, nas primeiras eleições diretas para Presidente da República depois da redemocratização que sucedeu o regime militar. Nesse dia, às 9 horas da manhã, o Boeing 737-200, prefixo PP-VMK, da Varig, decolava para uma viagem (vôo 254) que se transformaria em um estranho desastre aéreo, matando onze pessoas. Partindo de São Paulo, o vôo tinha como destino a cidade de Belém do Pará, passando por Marabá, no sul daquele estado. A bordo, nessa última escala, estavam 48 passageiros. Muitos já haviam desembarcado antes, em aeroportos como o de Uberaba, Uberlândia, Goiânia, Brasília e Imperatriz do Maranhão - afinal, era um típico roteiro "ping-pinga".
Quando já estava começando a cair a noite o avião - pilotado pelo comandante César Augusto Padula Garcez, de 32 anos - sobrevoava a selva amazônica, onde não há pistas de pouso e qualquer problema se torna um grande problema. Naquele momento, sem saber, o piloto estava completamente perdido, sem saber o que fazer. Na verdade, ele havia cometido um erro grotesto em seu plano de navegação: em vez de acionar a rota de 27 graus norte, direcionou o avião para 270 graus oeste - o que, se levado a efeito, em linha reta, levaria o aparelho a sobrevoar a Cordilheira dos Andes, rumo a La Paz.
Acontece que, ao descobrir o erro, o piloto também descobriu que já não tinha combustível e o jeito foi mesmo tentar, em plena noite, sem nenhuma luz a orientá-lo, tentar uma aterrissagem em uma clareira da floresta amazônica, na região de São José do Xingu, no Mato Grosso, a 500 quilômetros da cidade de Carajás e 1000 de Belém do Pará.
Quase milagrosamente, e graças à maestria do piloto abilolado, o avião de 56 toneladas pousou corretamente na selva: o piloto reduziu a velocidade a 210 km por hora e, usando os flaps (freios aerodinâmicos), caiu de cauda e depois pousou o resto do corpo, o que amenizou o impacto. Quando, por fim, o inferno daquele momento passou, quando a maioria dos passageiros certificou-se de que estava vivo, quase uma dezena de passageiros estavam mortos. A maioria morreu esmagada pelas poltronas que se soltaram na hora da aterrissagem.
Naquele instante, para os sobreviventes, incluindo dezenas de feridos, iniciava um outro drama: esperar pelo resgate, o que só aconteceria na quarta-feira. Uma série de trapalhadas, descaso e incompetência das autoridades aeronáuticas e militares custou a vida de mais algumas pessoas que se encontravam feridas, em estado grave.

domingo, agosto 06, 2006

Shopping de Osasco, Hiroxima ao meio-dia


Para muitos do que lá estavam e tiveram a sorte de sobreviver, viveu-se uma explosão atômica, uma Hiroxima acontecida naquele 11 de junho de 1996, uma terça-feira, véspera do Dia dos Namorados. Em poucos minutos restavam 39 pessoas mortas e quase 500 feridas. Das vítimas fatais, quinze eram mulheres, outras quinze eram adolescentes de ambos os sexos, sete eram homens e mais duas crianças pequenas - uma de onze e outra de três anos.
As fotos aéreas do local da explosão impressionam pelo volume do estrago, como se um míssel fosse jogado sobre a imensa construção do Osasco Plaza Shopping, na cidade de Osasco, grande São Paulo: paredes desabando, ferros retorcidos, corpos mutilados, gritos de dor e um pânico indescritível. Causa da explosão: um vazamento de gás no subsolo, capaz de detonar uma construção sólida, com poucos anos de uso. Horário do acontecido: 12 horas e 15 minutos, exatamente no momento em que muitas pessoas, ao saírem do trabalho para almoçar, aproveitam para flanar nesses modernos templos de consumo e lazer que são os shoppings centers. Calcula-se que, naquele momento, cerca de 2 mil pessoas estivessem no local quando se deu o estrondo, "mais forte que um tiro de canhão": o chão tremeu e abriu-se em vários pontos. Uma lugada violentíssima de ar (velocidade aproximada de 340 metros por segundo, estimou a perícia) deslocou tudo à sua volta. Pessoas foram jogadas em todas as direções, paredes desabaram, o teto veio abaixo e de repente tudo ficou escuro e silencioso. Em poucos segundos, porém, já se ouviam os gritos, os gemidos e os pedidos de socorro.
A tragédia de Osasco não foi propriamente uma fatalidade e poderia, sim, ter sido evitada, conforme se apurou nos dias seguintes. Um projeto mal feito de instalação dos dutos de gás GLP utilizados nos restaurantes e lanchonetes da praça de alimentação do shopping acabou por resultar em acúmulo de gás sob o piso. Este misturou-se com o ar e, acionado por uma simples faísca, explodiu, causando as cenas de horror. O shopping - que não chegava a ser luxuoso mas recebia cerca de 50 mil pessoas por dia - estava localizado no centro da cidade e, segundo muitos dos funcionários que trabalhavam em suas lojas, era conhecido pelo cheiro ruim do GLP - o estopim da tragédia. Vistorias superficiais foram feitas nas semanas que precederam a tragédia mas nenhuma providência se tomou para sanar os problemas.
A explosão durou apenas 1 milésimo de segundo e teve o impacto de 140 decibéis, causando o rompimentos de tímpanos e hemorragias nos ouvidos de muitos sobreviventes. Alguns depoimentos das vítimas: Telma Cristina Rossetti, 16 anos, vendedora: "Abri a caixa registradora e a loja foi pelos ares. Voei um metro e meio de altura. Quando voltei a colocar os pés no chão, estava dentro de um grande buraco. A loja tinha sido sugada pela terra mais de 1 metro. Debaixo dos escombros, não conseguia entender nada. Achei que chovia, mas eram os vidros da vitrine que caíam sobre mim. " Outra - o músico e pintor Cliff Portugal, em depoimento aos repórteres da revista Veja: "Para cada lado que tentava fugir acontecia uma nova explosão. Até que fui atingido. Pensei na bomba de Hiroshima. O horror só estava começando. A poucos metros de mim, uma criança com um ferro no peito pedia ajuda. Não conseguia me mexer. Estava debaixo de blocos de concreto. Escutava gemidos por todos os lados. Então chegaram os saqueadores para roubar as vítimas."

Ana Paula Arósio e o namorado suicida


Um rosto lindo, uma carreira de modelo e de atriz em curva ascendente, um namorado obsessivamente ciumento e desequilibrado, um tiro na cabeça, um drama que completará 10 anos.

No dia 3 de novembro de 1996, um domingo, em São Paulo, a jovem atriz e já modelo consagrada, retratada em dezenas de capas de revista em todo o mundo, Ana Paula Arósio, então com 21 anos, viu o seu namorado, o empresário Luiz Carlos Leonardo Tjurs, de 29 anos, se matar à sua frente com um tiro na boca. Motivo alegado: ele acreditava que ela o traía com outros homens e afirmava não ter mais motivos para viver neste "mundo sujo". Ana Paula trabalhava então no SBT, onde fazia uma das personagens da novela Os Ossos do Barão.
O fato aconteceu apenas quarenta dias antes do anunciado casamento entre os dois, tanto que ela já escolhia as peças do enxoval e fazia planos para o futuro. Quanto ao seu noivo, era - segundo descreveram os próprios amigos - uma pessoa insegura, doentiamente ciumento, um homem bonito que mesmo assim era tímido e retraído, preferindo evitar as badalações tão comuns ao meio artístico. Descendente de imigrantes russos, de uma família que outrora fora muito rica, Luiz era proprietário de uma produtora de vídeo, uma revendedora de carros importados e havia, sem sucesso, gravado um disco independente (era vocalista). Ele, então, fazia uso de medicamentos fortíssimos como o Lexotan e o Rohypnol - remédios que, dizem os médicos, podem gerar quadros de alucinação, especialmente se ingeridos com álcool. Luiz acusava Ana Paula de tráí-lo com o apresentador Serginho Groissman - ouvido pela imprensa, após a tragédia, Groissman negou isso com veemência. Quanto à modelo, era descrita como uma moça de comportamento marcado pela discrição e seriedade. Não trocava de namorado todo mês, como não raro acontece em círculos badalados, e quase sempre tinha sua mãe a acompanhá-la.
No domingo, 3 de novembro, pela manhã, a modelo foi visitar o namorado, com o qual já havia se desentendido na noite anterior (ele, entre outras coisas, a seguia de carro com frequência, para ver aonde ia). Depois de muita discussão entre os dois (ele estaria transtornado), o rapaz sentou-se na cama, com um revólver calibre 38 na mão, e teria pedido a Arosio que o matasse. Em seguida escreveu um bilhete no qual explicava o porquê do seu ato. Apavorada, a modelo tentou tirar a arma da sua mão mas foi repelida por Luiz, o qual correu para o quarto da casa, enfiou o revólver na boca e disparou. Em estado de choque, Ana Paula Arósio passou dois dias abaixo de sedativos. Ao acordar, delirava, passando a pedir para experimentar o vestido de noiva do casamento que nunca se realizou. Superado o episódio, ela seguiu na carreira de modelo e de atriz de sucesso. Hoje é uma mulher de 31 anos, tão ou mais linda do que era dez anos atrás.


quinta-feira, agosto 03, 2006

Ulysses Guimarães: a última viagem do Sr. Diretas


Angra dos Reis, litoral do Estado do Rio. Segunda-feira, 12 de outubro de 1992, feriado da padroeira do Brasil (Nossa Senhora Aparecida) e Dia da Criança. O tempo está ruim, com chuvas, trovoadas e ventos naquela região da costa sul fluminense quando o deputado Ulysses da Silveira Guimarães, 76 anos, sua esposa Mora, e mais o casal Severo Gomes (ex-ministro, ex-senador) e Henriqueta partem de volta a São Paulo. Dirigido pelo experiente piloto Jorge Comeratto, o helicóptero de prefixo PT-HMK, emprestado pelo empresário paulista Jorge Chammas Neto (Moinho São Jorge), é avistado pela última vez meia hora depois da partida, por volta das 17 horas, voando baixo, a cerca de 50 metros acima do nível das ondas, costeando o litoral, abaixo de uma impiedosa chuva de granizo.

O industrial Arthur Vicintin Neto - que tem casa ali e pescava naquele momento - avistou a aeronave tentando romper a barreira das espessas nuvens que tomavam conta do céu: "O piloto ciscava, procurando um buraco no meio das nuvens", lembraria ele mais tarde. Naquele momento sopravam ventos de mais de 100 quilômetros por hora e só por milagre não aconteceria uma tragédia.
O milagre, porém, não aconteceu: as forças da Natureza foram mais fortes e em breve o Brasil saberia que o líder máximo das oposições durante o regime militar, o Senhor Diretas, o Anticandidato a Presidente da República, Ulysses Guimarães, estava morto, junto com todos os demais ocupantes do helicóptero.
A morte de Ulysses (até hoje o corpo, ou o que dele sobrou, não foi encontrado) representou, de certa maneira, o fim de uma era. Calvo, de voz grave, incisivo e destemido, o Senhor Diretas personificou a intransigente oposição ao regime de arbítrio que se instalou com o AI-5. Democrata, de tendências moderadas, o paulista Ulysses Guimarães elegeu-se deputado estadual em 1947, quando contava apenas 30 anos de idade. Em 1950 tornou-se deputado federal, também por São Paulo. Em 1956 foi escolhido presidente da Câmara Federal e, em 1961, no curto gabinete parlamentarista de Tancredo Neves, tornou-se ministro da Indústria e Comércio. Com o golpe militar de 1964, Ulysses - que, discretamente, apoiou o movimento - parecia estar marchando para um direto apoio à chamada "revolução". Porém, ao constatar que a volta à democracia não estava entre as prioridades dos militares e que muitos atos de arbítrio já estavam sendo praticados, Ulysses - advogado por formação - imediatamente bandeou-se para as hostes oposicionistas - ele, que tinha sido do PSD, enfileirou-se com o recém criado Movimento Democrático Brasileiro, o MDB. Candidato por este partido (então rebatizado de PMDB) na primeira eleição direta do período da redemocratização, amargou o quinto lugar na contagem final dos votos, não tendo sequer ido ao segundo turno.
A morte de Ulysses - que havia ido passar o final de semana no litoral de Angra, mais exatamente na casa do empresário Luis Eduardo Guinle - encerrou uma carreira política de quatro décadas, com onze mandatos consecutivos, vigorosos pronunciamentos em favor da democracia e um estilo incandescente de oratória que marcou época. Com ele, no mesmo vôo, desaparecia outra figura destacada da oposição ao regime militar, regime ao qual, curiosamente, serviu em seu início - o ex-ministro da Agricultura do governo Castelo Branco, ministro da Indústria e Comércio de Ernesto Geisel, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo paulista de Fleury Filho, o ex-senador Severo Gomes. Udenista por formação, Severo desencantou-se com a Revolução de 1964 e, em 1979, bandeou-se para a oposição. Franco e direto, reconhecia ter mudado, "tarde, mas não demasiado tarde".

quarta-feira, agosto 02, 2006

Paulinho Paiakan, de vedete a estuprador


No final de maio e início de junho de 1992, quando, no Rio de Janeiro, acontecia a Eco 92, um fato surpreendeu e chocou os seus mais de 12 mil participantes: o cacique da tribo caiapó, da aldeia Aukre, no sul do Pará, Paulinho Paiakan, então com 37 anos, considerado algo assim como o "bom selvagem", o defensor da selva e do politicamente correto, foi denunciado por estupro de uma jovem branca, crime acontecido no final da tarde de uma terça-feira, 31 de maio.

Segundo a denúncia, Sílvia Letícia da Luz Ferreira, de apenas 18 anos, virgem (conforme apurou a perícia), vizinha da família do índio e que nas horas vagas ensinava as três filhas deste a ler e a escrever, foi barbaramente estuprada e seviciada por Paikan em um trecho escuro de uma estrada do município de Redenção (então com cerca de 150 mil habitantes), a menos de 800 km de Belém. Conforme se apurou, Paiakan - em conivência coma própria esposa e tendo uma filha de cinco anos a observá-los - parou o carro no qual deram carona à estudante, um Chevette. Selvagelmente, passaram a espancá-la. Em seguida Letícia foi estuprada no banco de trás. Depois do estupro, durante mais de uma hora, a vítima passou por uma sessão de tortura que, segundo o delegado que investigou o caso, de nome Barbosa, lembrava um ritual satânico, tanto que o carro ficou todo cheio de sangue, inclusive no teto. Letícia teve um mamilo dilacerado, escoriações por todo o corpo, sofreu uma tentativa de estrangulamento e foi mordida pela mulher do cacique, Irekran. Jogada em seguida para fora do carro, a moça foi salva providencialmente minutos depois por um caseiro branco das redondezas, que ouviu à distância seus gritos e foi até o local, munido de uma espingarda. Ele chegou na hora exata em que Paikan tentava enforcá-la com um pedaço de arame. Sob a mira da arma, o cacique foi obrigado a parar. O casal, segundo se soube, teriam consumido bebidas alcoólicas horas antes, durante um churrasco em um sítio, no qual Letícia também compareceu. Paikan e a família ainda permaneceram por dois dias na cidade, antes de fugir para a região da sua tribo a bordo de um avião monomotor, propriedade do próprio cacique e pilotado por este.
Com todas as suas implicações, e por ter acontecido durante o maior e mais importante encontro ecológico da década, a ECo-92, no Rio de Janeiro, o fato constrangeu a comunidade ecológica mundial, uma vez que Paiakan, até então, era uma espécie de vedete internacional, tendo recebido vários prêmios nessa área, além de ser capa de revistas importantes da Europa e dos Estados Unidos. Ele, por exemplo, havia ganho o Prêmio Global 500 da ONU e o diploma da Sociedade por um Mundo Melhor. Também foi homenageado nos salões do luxuoso hotel Waldorf Astória, em Nova Iorque, cerimônia a que compareceu ao lado do ex-presidente Jimmy Carter. Entre seus admiradores declarados estava o príncipe Charles e o cineasta Ridley Scott - que, inclusive, pensava em fazer um filme sobre ele e sua tribo. Paulinho Paiakan e a sua tribo podiam (e podem) ser considerados ricos: suas reservas (3,2 milhões de hectares) são ricas em recursos natural, especialmente o mogno, madeira nobre que, segundo se apurou, ao ser vendida aos fazendeiros da região, rendia milhões de dólares ao ano aos integrantes da tribo. Além da madeira, há ouro na área dos caiapós, em cujas casas de alvenaria se avistam antenas parabólicas e automóveis do ano nas garagens. Paulinho Paiakan, por exemplo, é dono também de uma caminhonete D-20.
Julgado e condenado pelo ato (faltam informações atualizadas a este respeito), ele e sua mulher permaneceram em "prisão domiciliar" - ou seja, foram proibidos de sair de sua reserva mas não acabaram encarcerados. O caso Paiakan, embora rumoroso, caiu em relativo esquecimento com o passar dos anos.

terça-feira, agosto 01, 2006

Astronautas da Apolo 11 levaram cianureto?


Pouca gente sabe, mas a missão Apolo 11 - aquela que chegou à superfície lunar pela primeira vez, em julho de 1969 - tinha grandes possibilidades de acabar em tragédia. Conforme um memorando encontrado nos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos, por ocasião dos 30 anos da conquista da Lua, havia o temor de que os dois astronautas que colocaram os pés no solo do satélite terrestre, Armstrong e Aldrin, não conseguissem mais retornar para a Nave Mãe, que ficou orbitando no espaço, com Collins no comando. Se houvesse algum problema com o módulo lunar Eagle (Águia), aquele que pousou na Lua com os dois astronautas e, duas horas e meia depois, voltou à nave principal, a ordem da Nasa é para que eles fossem abandonados na superfície lunar. Collins, então, deveria regressar à Terra, sozinho, já que não teria condições de efetuar uma missão de salvamento. Segundo os documentos, os três astronautas sabiam desse risco e estavam preparados para serem "heróis ou mártires".
O presidente Nixon, inclusive, já tinha preparado uma mensagem presidencial ao Mundo, falando da tragédia. Um dos trechos: "O destino determinou que esses homens que foram à Lua explorá-la em paz nela descansassem em paz para sempre. Outros exploradores seguirão rumo ao espaço e certamente encontrarão o caminho de volta. A busca humana não será abandonada. Mas esses homens foram os primeiros e eles permanecerão para sempre no nosso coração como os verdadeiros pioneiros."
Mais: se não conseguissem voltar, Armstrong e Aldrin teriam oxigênio para apenas 36 horas lá em cima e certamente experimentaram uma morte nada agradável, a 382 mil quilômetros de casa. Segundo informações não confirmadas, os dois carregavam consigo cápsculas de cianureto, a fim de abreviar o sofrimento.
O arquivo do memorando está arquivado sob o título "Na eventualidade de desastre na Lua" e foi redigido pelo então porta-voz de Richar Nixon, William Safire.
Para saber mais, consulte a revista Veja de 21 de julho de 1999, página 56 e 57, "Prontos para Morrer", de Daniel Hessel Teich.