quarta-feira, maio 07, 2008

Novidades na biblioteca da PUC

Passada a tempestade que tantos danos causou, (no Condomínio Felizardo Furtado um pinheiro quebrou e caiu, obstruindo uma das entradas), surge este céu de um azul esplendoroso. As ruas já estão secas, veio o frio e todo mundo já retirou os cobertores do armário.
O riacho, que estava quase transbordando, está agora relativamente calmo. Ontem avistei uma cadeira boiando mansamente em suas águas sujas. Dizer que ali havia peixes, há cerca de três décadas...
Por falar nessas coisas, onde foi parar o nosso morador de rua número um, o indefectóvel Fernando?, aquele altão cabeludo que não aceitava esmolas, não bebia e a respeito do qual tantas histórias rolaram, especialmente sobre o seu passado - que havia sido médico, que havia sido advogado, etc. Pois não é que a figura sumiu.
Mudando de assunto: a biblioteca da PUC, uma das opções culturais de quem vive no Botânico, está se reestruturando completamente. Além de ampliar o horário até as 22h40min, agora também abre aos sábados, das 9 às 17h30min, algo que não acontecia antes.
Internamente, tudo se alterou, uma modificação radical que colocou escadas rolantes ligando os três andares, elevadores disponíveis ao público, ar condicionado e alterações na estrutura interna. Por exemplo, os periódicos agora estão misturados aos livros, em uma espécie de amostra temática, ou por assuntos. Novas mesas foram instaladas, embora, infelizmente, as publicações mais antigas, as coleções, não estejam mais à mão dos leitores, que precisam informar o que querem para que os bibliotecários sigam a não sei qual andar a fim de buscá-los. Isso, eu acho, não é bom - o sistema antigo era melhor.
Funcionando no prédio 16, aquele altão, fiquei sabendo que todo o prédio vai ser futuramente ocupado pela Biblioteca. Boa notícias. De igual forma, fiquei sabendo, através de uma bibliotecária veterana, que eles pretendem abrir o local aos domingos, o que é ótimo. Se não foram ainda, vão lá conferir. O ambiente é ótimo, aberto a qualquer um, e dá para passar horas agradáveis lendo o que se quiser.
Outra biblioteca aberta à comunidade é a do colégio Otávio de Souza, bem mais modesta, logicamente, mas que funciona também à noite (menos aos finais de semana), até às 10 horas. Quem quiser, pode fazer uma ficha de inscrição e retirar livros e levá-los para casa. Até amanhã. (Conselheiro X.)

segunda-feira, maio 05, 2008

Você já foi ao Botânico?


Por incrível que pareça, muitos moradores do JB - inclusive aqueles mais antigos - nunca colocaram os pés no Jardim Botânico, a instituição que dá nome ao bairro. Bom, sempre é tempo, especialmente se você tiver crianças pequenas ou simplesmente optar por momentos de relax, tranquilidade e prazer junto à Natureza.
Pode-se caminhar livremente por toda a área, visitar o Museu de Ciências Naturais ou então se sentar em um dos bancos de madeira, junto ao laguinho, observando as tartarugas e os peixes que ali vivem livremente. Em bonitos dias de sol, é um programa que pode anteceder ou suceder um bom churrasco no CTG 35, uma pizzaria ou um almoço familiar.
Desnecessário dizer que o Jardim está situado na Salvador França, 1427, um dos trechos da Terceira Perimetral. Para quem vem de outros bairros, o acesso é fácil, tanto a pé, como usando as linhas municipais de transporte coletivo: a própria linha Jardim Botânico (L.40), a Petrópolis/PUC (L.476), o T2 e o T11, além da lotação Jardim Botânico.
Maiores informações pelo Tel.: 3320.2024 ou acessando o site jbotanico@fzb.rs.gov.br
* O Jardim Botânico fica aberto de terça a domingo, das 8 às 17 horas. Os ingressos são de R$ 2,00 para adultos, r$ 1,00 para pessoas com mais de 60 anos e estudantes. Crianças menores de 12 anos não pagam. O ingresso, comprado na bilheteria de entrada, dá também acesso ao Museu de Ciências Naturais, com suas várias exposições.
Para conhecer a história do Jardim Botânico de Porto Alegre basta você clicar nas postagens do mês de "abril" do nosso blog, na parte esquerda da tela.

O ciclone, aqui e lá

A coisa foi muito pior do que se poderia imaginar. Com esse ciclone extra-tropical, o Jardim Botânico sofreu como não sofria há muito: faltou energia repetidas vezes (inclusive no final do jogo em que o Internacional goleou o Juventude por 8 a 1, no domingo), algumas ruas alagaram e várias árvores foram derrubadas pela força do vento. Pessoas ficaram presas em elevadores e, em apartamentos e residências, voltou a se apelar para as tradicionais velas de cera ou liquinho a gás.
Para complicar, a Net caiu e, com isso, quem tem Internet também ficou na mão, com o sinal indisponível. A própria tevê convencional saiu fora do ar. Foi quase o caos.
A torcido do Inter, porém,. não tem do que reclamar. Assim como o ciclone climático, houve um ciclone dentro do Beira-Rio: o colorado passou como tufão pelo time da Serra.
Agora, manhã de segunda-feira, o sinal da Net voltou, a Internet também, e tudo indica que a situação vá se normalizando aos poucos. (Conselheiro X.)

sexta-feira, maio 02, 2008

As vítimas da chuva e da pressa

É sexta-feira e chove em Porto Alegre. Chuva miúda e persistente, tempo fechado, muitas nuvens. Ou seja, tempo ruim para motoqueiros e motoristas em geral. Imagino que, neste momento, a Terceira Perimetral tenha várias poças de águas e, como sempre, alguns acidentes. Para quem não sabe, o trecho campeão de acidentes na Capital é a esquina da Salvador França com a Ipiranga, tanto no lado de lá como no de cá. Isso é estatístico, diz a Prefeitura: o local superou a esquina da Silva Só como a Ipiranga em número de acidentes. Culpa, geralmente, dos próprios motoristas, quase todos apressadinhos, que não respeitam quando dá o sinal vermelho e não têm nenhuma consideração pelo amarelo. Como é cruzamento, dá no que dá. Os donos de guinchos fazem a festa.
Via expressa, a Terceira Perimetral é, hoje, um amontoado de sinaleiras, muitas delas sem nenhum sentido. Ali, próximo ao Fome Zero (do nosso amigo André), há duas em uma distância de pouco mais de 50 metros. Afinal, prá que simplificar, se dá para complicar? Acho que esse Perimetral deveria ser repensada em muitos pontos.
Lembro de quando a Salvador tinha apenas duas pistas de um asfalto mal conservado, uma pista de ida, outra de vinda, além de muitas casinhas de madeira que estão sumindo para dar lugar a novos empreendimentos comerciais e imobiliários. Naquela época os alagamentos eram constantes e as margens, um barral só. Veio a super obra, o fluxo de veículos se multiplicou e os motoristas porto-alegrenses continuam os mesmos: os mais abusados do Brasil, tanto que nunca respeitam a faixa de pedestre.
Vejam o caso do Bourbon, na rua Guilherme Alves. Eles simplesmente não deixam os pedestres passarem, na entrada do estacionamento, embora haja uma faixa de segurança ali, já bastante desbotada.
Bom, a previsão é de que este final de semana seja assim, chuvoso e cinzento. Segunda-feira, com certeza, as seguradoras de automóveis terão contabilizado um bom número de casos de abalroamento e as tele-entregas registrarão inúmeras derrapadas que acabarão com ossos quebrados em algum leito do hospital de Pronto Socorro. (Conselheiro X.)