domingo, junho 29, 2014

Sérgio Paulo, Jornal de Roraima. A Charge ONline.





Hoje o jogador Júnior faz 60 anos, Sérgio Britto faz 91 anos, Pedro Paulo Rangel completa 66, Neguinho da Beija Flor faz 65, Serginho Groisman completa 64 e a bela Teresa Seiblitz festeja 50 anos.

quinta-feira, junho 26, 2014

Já não se mata passarinhos

No passado todo mundo, ou quase todo mundo, matava passarinhos. Especialmente no interior, não se podia ver nenhum pássaro dando sopa no galho de uma árvore, em um poste, em um telhado de casa, que o garoto, com seu estilingue ou quem sabe espingardinha de pressão não mirasse no bicho emplumado, para abatê-lo, assim como os brancos norte-americanos do Velho Oeste faziam com os bisões de dentro dos trens. 
Matava-se mais por uma questão de honra e machismo, pode-se dizer. Deixar um passarinho lá em cima era quase uma afronta. Eu mesmo matei muitos, não tanto como meu irmão, mas matei. Sentia pena, muitas vezes ao pegar o bicho quente, com o coração ainda batendo, nos seus estertores finais, sem ter álibi para o meu crime. No entanto era quase uma regra de conduta entre os meninos que passarinho era um alvo e que matá-los era quase nosso dever, parte da afirmação masculina.
Hoje tudo mudou - a consciência ecológica, a evolução social e civilizatória as próprias leis que punem coisas desse tipo, fizeram com que matar passarinho se tornasse uma espécie de escândalo, de crime contra os seres vivos, de atentado à natureza. Pior, pode dar até detenção e, mais pior ainda, virar notícia na imprensa: Fulano foi pego matando um passarinho.
Moro em um condomínio, aqui no Jardim Botânico, o Felizardo Furtado) que tem muitas árvores e vegetação, em um bairro onde há muitos pássaros, de todo o tipo e cor - coisa que não sei distinguir, assim como não sei distinguir espécies de árvores. Pois notei, de uns anos para cá, uma radical e alentadora mudança nos hábitos desses pequenos animais canoros causada pelo sossego e harmonia que hoje convivem face à raça humana: eles não têm mais medo dos homens e nem dos meninos, sentem-se tranquilos, como sempre deveriam estar. 
Antigamente os pássaros eram temerosos e arredios ao homem - quando viam algum, tratavam de voar rumo a um local mais distante e seguro. Sentindo-se alvos da maldade humana, mantinham-se acuados e com aversão aos humanos. Voavam sempre, preservando a própria vida.
Agora tudo mudou. Eles caminham nas calçadas e muros, nos terrenos baldios, nos postes e nos parapeitos com absoluta paz e tranquilidade. Passam à nossa frente, no chão, e nem se dão ao trabalho de atravessar de lado. Esses dias mesmo, no gramado aqui em frente, tive de desviar de um sabiá-laranjeira que seguia pela calçada, atrás de algum alimento. Ele não deu a mínima pela minha presença e apenas arredou um pouco de lado. Creio que, se quisesse pegá-lo, eu o faria sem maiores problemas. 
Aí pensei na minha infância, lá no mato, e como eu era cruel e idiota matando passarinhos. Na verdade deve ser por isso que tenho tantas culpas a expiar - fui um inimigo da Natureza e um serial-killer de pássaros. Mas pelo menos tenho algo a meu favor: não os prendia nas gaiolas, como se fosse o executor de uma prisão perpétua, assim como fazem esses caras que em todo o mundo aprisionam os bichos apenas para vê-los cantar. Gente boa, a maioria deles, pacata e cumpridora dos seus deveres. Mas insensíveis e cruéis como eu também fui - "passarinho na gaiola feito gente na prisão". 
Talvez um dia a evolução da sociedade também proíba essa gente de tal prática criminosa. Pelo menos tenho esperança. Liberdade aos pássaros. (Vitor Minas)

quarta-feira, junho 25, 2014



Hoje Beatriz Segall faz 88 anos, o cantor Leonardo completa 51 e o ator Ney Latorraca faz 70.

quinta-feira, junho 19, 2014

Boa noite em meio à tragedia?

Curioso isso, da nossa mídia - e algo que eu realmente não entendo. Entra o repórter de tevê, em meio a maior catástrofe do mundo, mulheres e crianças chorando, cenário de guerra, tragédia, desabamentos, gente morta, e o apresentador da emissora diz, todo solene, de terno e gravata, interrompendo a transmissão: "agora vamos falar com fulano de tal, que está neste momento no local da tragédia". Aí surge a imagem e o apresentador, também  de terno e gravata, ladeado pelas imagens da destruição total, responde, em tom quase burocrático: "Boa noite, fulano de tal!".
Que coisa, hein. E o pior é que se repete. Não seria melhor pelo menos respeitarem os mortos e o ambiente e evitarem esse "boa noite", "boa tarde" e bom dia?  Não é só uma gafe, é um tremendo mau gosto. (V.M)

quarta-feira, junho 11, 2014

Na hora de "ir aos pés", a grande vingança canina

Com o isolamento e a solidão das grandes cidades, entre as quais talvez se inclua Porto Alegre, muita gente que mora em apartamentos resolveu adotar um cachorro para suprir suas carências emocionais e canalizar seu afeto - incluindo aí os jovens que não têm namorados ou namoradas, os que têm espinhas, os tímidos, os velhinhos e velhinhas em fim de carreira, os neuróticos e os dominadores, entre outros. 
No meu (que não é meu, é deles) condomínio, um conjunto de oito prédios construídos durante a ditadura militar, caracterizados pela uniformidade triste, pela solidez gelada das grossas paredes e pelo absoluto mau gosto estético (os arquitetos da ditadura eram stalinistas), há quase tantos cachorros quanto existe de gente humana. Não é exagero, é a mais pura verdade.
Assim, todo início de manhã e final de tarde, principalmente, homens e mulheres, alguns insuspeitos, levam, na batuta da coleira, seus exemplares das mais diferentes raças para se exercitar, tomar sol, farejar a bunda de outros semelhantes da sua espécie e, claro, defecar nas calçadas. A união dos seres racionais com os seus fiéis vassalos.
Recordo que, até um certo tempo atrás, as calçadas eram cloacas desses bichanos, e a gente tinha que desviar os coliformes a cada passo, o que nem sempre era possível. Porém de uns tempos para cá, com tanta "conscientização", com tantas campanhas e cobranças, com o politicamente correto etecétera e tal, os proprietários de cães passaram a levar consigo, nesses passeios caninos em volta dos prédios, uma pazinha para recolher a merda dos seus animais de estimação. Parece que os cães de apartamento, tipos melancólicos, deprimidos e calados (não são nem de latir muito) gostam mesmo é de ir aos pés nas ruas e calçadas.
Tenho observado, divertido, tal fato, que chamo do momento de vingança ou superioridade dos quadrúpedes sobre a espécie humana bípede que os domesticou e os dominou em troca de casa, comida e, às vezes, assistência médica. 
Isso, o que chamo de vingança (é fantasia minha, eu sei), se reflete naquele momento em que o cachorro se empina todo e "vai aos pés" em um canto de calçada, sem nenhum dos pudores dos seres humanos. os bichos ficam sérios e imponentes, enquanto seus donos esperam o fim da operação intestinal com uma pá nas mãos - pá esta utilizada para recolher os dejetos em um vasilhame, quase sempre um saco plástico, o qual será lançado fora não sei aonde.
Tenho visto tanto a cena que jurei nunca ter um cachorro de estimação em apartamento - exatamente para não ter que fazer isso. Na verdade acho o espetáculo tão embaraçador e de certa maneira patético - um homem silencioso recolhendo a merda de seu vira-latas - que jamais, em hipótese nenhuma, me disporia a tanto. 
É claro que já fiz coisas piores, bem piores, e até mais patéticas e vergonhosas, porém fazer isso, recolher cocô de cachorro em público, como um hábito civilizado, é demais para a minha pobre alma. Ademais, também acho que bicho em apartamento acaba como esses aí aos quais me refiro, seres tristes que têm no prazer de defecar (para que seu dono junto seu estrume) a sua vingança pela falta de liberdade que todos os animais deveria ter. Ovelha não é para mato, cachorro não é para apartamento, e tenho dito. (V.M.)

segunda-feira, junho 09, 2014

Morreu na selva do asfalto, igual um bicho rastejante

Nesse drama do fotógrafo Luis Cláudio Marigo, que morreu em frente ao Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio, sem socorro, infartado, agonizando, uma vez que os funcionários, enfermeiros e médicos  da instituição não fizeram caso da sua vida (estavam em greve por melhores salários) me meio a imagem da contradição das duas selvas - a propriamente dita e a selva urbana.
Vejam como é a coisa: a vítima, que se aventurava havia décadas pelas matas, rios e selvas atrás de belas imagens de animais muitas vezes perigosos e que poderiam ter lhe matado em várias ocasiões,  perdeu a vida não ali, no mato, na selva natural, em meio aos desafios e obstáculos da Mãe Natureza. Foi morrer - que triste, meu irmão - na outra selva maior, mais fria e mais nojenta, bem mais terrível e letal, a selva urbana das grandes cidades, na qual prolifera, em absurda quantidade, não os animais selvagens e irracionais e sim o bicho homem racional que não vale uma dose de sal. Me chamem de sentimental, mas é isso aí, em palavras, o que penso e sinto a respeito.
O fotógrafo (naturalmente eu não o conhecia e nem tinha sequer ouvido falar dele antes), que registrou belas imagens da Natureza brasileira, morreu igual um desses bichos que tentam atravessar a rodovia construída pelos homens, uma BR que lhes cortou em dois o velho mundo nativo e os expôs ao risco da morte em questão de segundo. O fotógrafo, esse agonizou muito mais tempo, horas, dizem, e finalmente morreu igual a um lagarto ferido e sem veterinário, uma tartaruga sem água, um quati, um tamanduá, um rato do banhado, um boi ofegante. 
Me veio essa imagem ao ver aquela cena terrível da selva urbana, de um ser humano abandonado, caído ao chão, condenado a morrer pelo desleixo criminoso dos que trabalham na área da saúde e que certamente julgam tal morte apenas mais um caso do qual lavam as mãos. Era para acontecer, acontecer. A culpa é dos patrões, não é mesmo? 
Não morreu no mato, esse Marigo, fotógrafo dos animais selvagens  - morreu na selva do asfalto, entre os racionais e os bípedes não emplumados, pior do que um bicho, quase como se fosse um nada. (V.M.)

Conhecer, a enciclopédia que marcou época

Como é bom reencontrar coisas do passado que nos marcaram, como foi o caso da Enciclopédia Conhecer, editada nos anos sessenta pela Abril. Primorosamente ilustrada e colorida, com uma excelente diagramação, informações certas e revisadas (tentei, mas nunca conseguiu achar uma informação errada), a Conhecer marcou época e foi, em grande parte, responsável por eu não ser um total ignorante: ainda hoje - quando não leio mais livros de ficção - gosto imensamente de ler enciclopédias. Conhecer misturava exatidão com um texto gostoso, informativo e acessível - sem concessões - a leitores de todos os níveis. Um grande mérito. A Abril comprou os direitos, se não me engano, de uma editora da Itália. Excelentemente distribuída, era vendida em toda parte, em pequenas livrarias e em bancas de revista.
Encontrei, por acaso, a Conhecer em uma estante da biblioteca da PUC, aquele conjunto moderníssimo que é visitado até mesmo por estrangeiros, que se espantam de haver algo assim, modernoso e eficiente, em território brasileiro.
Mas a querida Conhecer estava lá e viajei nela, lendo coisas que lembraram a minha infância em postos indígenas da hinterland gaúcha e paranaense, um tempo em que se usava o rádio-amador para se comunicar e que a gente - mesmo os meninos - ouvia as emissoras de ondas curtas que transmitiam da Europa (BBC, dóitchevele, rádio Canadá, rádio Japão) para o Brasil - uma hora diária. Uma carta, enviada para Londres ou qualquer outra capital européia, levava uns dois meses para ter resposta: como seguia de navio, ao ser colocada na caixa postal da minúscula agência de Correios da cidadezinha, a 15 quilômetros da área indígena, despertava uma emoção que nenhum e-mail do mundo jamais despertará. (V.M.)
Nani, em A Charge Online.


Hoje Michael Fox faz 53 anos, Natalie Portman faz 33 e Nico Nicolaiewsky faria 57.

sábado, junho 07, 2014

Os sacripantas e os apedeutas de supermercado

Hoje, sábado, é dia de supermercado, para muitos. Não no meu caso, já que compro aos pucos, em conta-gotas.
O super das minhas compras é realmente grande e civilizado e pertence a uma famosa rede gaúcha que até já chegou a outros Estados - rede de bons produtos, mas careira, e não faz questão de esconder isso. 
O "meu" (a Nasa e a Taurus também são minhas...) supermercado é bom (nunca encontrei produtos vencidos de sequer um dia, embora procurasse com insistência em dia de forte irritação), mas frequentar tais locais está, cada vez mais, se tornando irritante a ponto deste escriba mandar o seu lacaio - se o tivesse - fazer as compras em seu lugar.
O que irrita, no caso, são os demais consumidores, gente que não é propriamente de baixo nível social e talvez nem cultural - ignorância, como se sabe, não respeita tais faixas. 
Digo isto pois essa gente sofrível, homens e mulheres, novos e velhos, brancos, negros e áureo-cerúleos, braquicéfalos e dolicocéfalos, simplesmente não respeita quem está passando no caixa à sua frente, depositando todos os produtos que irá comprar junto aos do que está pagando e gerando a maior confusão a todos.
A cena é a seguinte: você está ali, com seu carrinho ou cestinha, observando a moça do caixa registrar os itens comprados, quando, colando junto, chega um homem ou uma mulher e vai, na maior sem-cerimônia, depositando os produtos deles junto aos seus, sem pedir licença nem nada, como se voc~es dois fossem irmãos siameses. E a moça do caixa, na sua compreensível pressa, com a esteira avançando em ritmo de aventura, registra tudo em uma conta só - a sua é a do desconhecido (a). Mesmo desconfiando do valor final da conta, já levei sem querer até um imenso pedaço de queijo para casa por conta disso. 
O revoltante disso é que, quase sempre, tal tipo primitivo não tem necessidade alguma de praticar tal alto, já que suas compras estão acomodadas em um carrinho de rodas, e ele, como todos os demais, não está praticando nenhum esforço cansativo. E no entanto o apedeuta, o sacripanta, faz questão de ir enfiando os bagulhos deles junto ao seu, como se isso adiantasse alguma coisa ou como se fosse uma "questão de honra".
Talvez o leitor deste blog seja também deste tipo de gente. No caso, meus pêsames e meus vômitos: se você é assim, também deve ser aquele outro tipo de fariseu que aperta a buzina do carro a todo momento e que não respeita pedestre algum por julgar que, entronizado em um grande objeto metálico andante, tem direito natural a espezinhar o restante da Humanidade. Ou daqueles que riem alto e, caso leiam alguma coisa que não placas de rua, não devolvem os livros da biblioteca. (V.M)
Nani. A Charge Online.










Hoje aniversariam ou fariam aniversário: Paul Gauguin (1848), Dean Martin (1917-95), Dolores Duran (1930-59), Bellini (1930-2014), Aguinaldo Silva (1944, 70 anos), Prince (1958, 56 anos), Cuca (1963, 51 anos), Carla Marins (1968, 46 anos), Cafu (1970, 44 anos), Flávia Alessandra (1974, 40 anos), Tom Jones (1940, 74 anos). 

sexta-feira, junho 06, 2014

Michael Jackson já morreu mas Elvis vive. Eu acredito.

Com essa história de quem o Michael Jackson está vivo, em alguma parte deste planeta, voltei no tempo e me lembrei da morte do Elvis Presley, em 1977. Eu tinha então 16 anos, trabalhava como menor estagiário do Banco do Brasil em uma minúscula, mas rica, cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, cercada metade do ano por lavouras de soja e outra metade por plantações de trigo - e sempre bombardeada por defensivos agrícolas lançados por aviões agrícolas em sua luta contra as pragas naturais. Eu, claro, vivia com terríveis crises de asma, até o dia - muitos anos depois - em que concluí que aquilo se devia tão somente aos venenos que assolavam a cidade, trazido pelos ventos e mandado pelos aviões em vôos rasantes. Nos anos setenta se fazia dessas coisas. Melhoramos um pouco. E felizmente hoje não tenho mais asma.
Pois, um belo e triste dia, deu a notícia que Elvis tinha morrido, e foi um choque geral. Naquele tempo, nas emissoras de tevê (na nossa cidade só se pegava bem a TV Gaúcha, da Globo, e, com sorte, o Canal 10, hoje Bandeirantes), exibia-se os filmes do rei do rock, geralmente feitos no Havaí e nos tais "paraísos tropicais". Filmezinhos ingênuos mas que deixaram saudades - a ingenuidade sempre deixa saudades - que nós assistíamos com devoção e prazer.
Lembro que escrevi então um artigo - o primeiro que publiquei impresso em um "jornal" - para o semanário local, falando da morte do Elvis, da sua importância, e bla-bla-blá.... Coisas de guri, mas saiu publicado e até que não estava inteiramente mal escrito. Elvis, este sim, estava gordo, balofo, inchado, e usava uns óculos escuros enormes - a imagens da decadência, embora ele ainda teimasse em manter a pose.
O funeral do cara foi apoteótico, na sua mansão em Memphis, porém logo todos notaram que o Rei do Rock estava indo para debaixo da terra com o caixão lacrado, sem que mostrasse o rosto - algo muito suspeito. Disseram depois que era um desejo dele. De qualquer maneira, fosse pelo que fosse, logo surgiu em muitos - tipo esses que falam no Michael Jackson bem vivo por aí, engando a todos - a suspeita de que a morte fosse forjada pelo próprio, que Elvis estivesse vivo e houvesse se mandado para, digamos, a Argentina, a gelada e siberiana Patagônia - lá onde muitos afirmam que Hitler, que também não teria morrido no final da Guerra, como consta nos livros, se refugiou com Eva Braun, protegido por Perón, a quem comprou a peso de muito ouro alemão.
No caso do roqueiro e baladeiro norte-americano, surgiu daí, acredito, a expressão "Elvis vive", "Elvis não morreu", de duplo sentido. Os defensores de tal tese explicavam as suas insólitas, mas não totalmente impossíveis, conjecturas: o ídolo, de 42 anos (um velho para o menino de 16 que eu era), não aguentava mais aquele tipo de vida, todo o artificialismo, afetação, falsidades, traições e a bajulação que o cercavam há décadas, e preferiu sair fora e viver anonimamente junto da Natureza etc. etc.
Acho hoje que Elvis morreu mesmo em agosto de 1977. Acho, não tenho certeza. Mas, às vezes, gosto de pensar que a tese de que ele não morreu, que quis abandonar aquela vida e existir anonimamente pelo resto dos seus dias, junto da Natureza, curtindo a sua própria essência, longe das veleidades e vilanias do mundo e da vida, faz sentido sim. Já imaginaram, Elvis, que hoje, se vivo, teria talvez mais de oitenta anos, sendo capaz de fazer tal coisa, de nos surpreender, de nos enganar? Se isso aconteceu de fato (não riam), que estupenda mostra de que a espécie humana pode nos surpreender favoravelmente e se revelar realmente digna e humana.
Quanto a Michael Jackson, era de um barro bem mais ordinário e doentio e certamente está lá no fundo da terra, com certeza.  Mas Elvis, esse vive, talvez na Argentina... (Vitor Minas)





Hoje, em 1875, nasceu o escritor Thomas Mann. E hoje Maysa Matarazzo farua 78 anos, Fábio Barreto faz 57, Heloisa Helena faz 52 e Yasmin Brunet completa 26. E no dia de hoje, em Los Angeles, foi assassinado o político norte-americano Robert Kennedy, em 1968.